segunda-feira, 7 de novembro de 2011


a chuva ultrapassa minhas roupas e limpa tudo de ruim que existe aqui dentro, quero ser uma janela escorrida de gotas da mesma, pra um dia eu poder mostrar o além, o mais longe, e o mais bonito dos sentimentos, mas não quero ser clara o bastante pra quando você passar, não perceber minha pele/meu corpo te pedindo pra me tocar na chuva.
e nesse dia ela nos mostrará o desfecho das gotas mais transparentes de chuva que escorrem na sua janela.


terça-feira, 6 de setembro de 2011


''Eu só quero se for de verdade. Só quero todo esse amor pro resto da vida, se for pra ter o teu sorriso. Se for pra você me abraçar quando eu tiver com medo do barulho do trem ás 6 horas da manhã. Mesmo sabendo que não passa de uma desculpa pra ficar mais perto. Só quero ser sua, se teu coração for meu também, e se você guardar todas as minhas loucuras em forma de alguma coisa, numa caixinha. E se você ficar comigo no telefone quando eu ficar com medo por algum pesadelo, até ás 6 da manhã. Eu só quero se for amor de verdade, daqueles que aguentam até 124720 porcos em cima. Eu quero ser sua até o fim, se me der beijos todos os dias. Se me fizer flutuar com qualquer toque a qualquer hora. Quero que você seja minha, se cantar pra mim, se me olhar nos olhos, se me fizer rir. Se brigar comigo por coisas idiotas e me abraçar depois. Se me fizer chorar de raiva, de tristeza, de rir e de felicidade. Quero ser tua namorada só se você morder meu joelho numa segunda-feira de sol. E se você disser que quer que eu fique contigo no telefone a noite, porque tá com medo de dormir sozinha em casa. Se eu te fizer rir. Quero ser sua até enquanto Deus nos permitir, desde que o teu beijo seja o melhor do mundo pra mim. E o teu abraço e o teu olhar. Quero ser sua enquanto houver amor em nós, e que seja até o fim. <3''

sábado, 26 de setembro de 2009

roda-GIGANTE !


Com você eu consigo enxergar bem mais longe
Fica tão colorido mesmo muito distante
Parece que o tempo todo passou nesse instante
O mundo inteiro girando como uma roda-gigante
E eu não quero mais descer
Não tenho medo de você
Eu não preciso falar e você esta me entendendo
Eu só preciso te olhar e sei o que esta acontecendo
Até parece um sonho, mas estou acordado
Se estou com meus pés no chão
Posso voar bem mais alto
E eu não quero mais descer
Não tenho medo de você
Eu só preciso de você
Não tenho medo de me perder por aí

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Me Fazia! D';

Éé, me fazia rir. Nos momentos em que me olhava sentado na mesa passando manteiga no pão, ás vezes, ao assistir um jogo no domingo sentado no sofá, enquanto eu caminhava pela sala procurando alguma coisa pra fazer ou até mesmo antes de dormir, mesmo com os olhos quase fechando de sono, ele me olhava e me fazia rir.

Ele, me causava vergonha. Na verdade não sei se eu tinha vergonha de estar com ele, mas sei que me causava muita vergonha. Quando, antes de me beijar a boca, beijava- me o rosto olhando nos meuos olhos e quando conversávamos um longe do outro e ele vinha se aproximando devagar e me beijava enquanto eu ainda tinha coisas pra falar. Meu Deus, isso me matava de vergonha.

Também me tirava o sono. Antes de dormir, me contava o que tinha feito no trabalho, contava-me coisas engraçadas e ficava rindo uns dois minutos sem parar, enquanto eu, que sempre morria de sono, não aguentava rir, e ele ao perceber meu cansaço, me lembrava coisas vividas por nós dois que me tirava o sono e ma fazia rir junto com ele, até altas horas, no fim, eu sempre pensava e dizia:
'Tá, vc venceu de novo, eu não consigo mais dormir.'

Agora, há, ele só me causa dor. Mês passado, depois de termos uma briga feia no sábado, ele passou a noite na sala, pensei que era só birra e nem me importei. Há, pensei errado. No domingo quando acordei, percebi que a porta do gurada-roupa tava aberta. Em todas as mesas, estantes da casa, tinha um bilhete de despedida rápida, mas tinha um definitivo que só vi quando fui até a cozinha e abri a gaveta de facas, lá tinha uma última despedida, e eu sabia disso, por isso ele colocou na gaveta de facas. Semana passada decidi procurá-lo, quem sabe ele ainda gostasse de mim, né, e podia voltar tudo ao normal e dar tudo certo, maas de novo eu tava errada, foi uma grande besteira ter ido procurá-lo, ele estava com outra, abraçado com ela numa mesa de um bar que costumava me levar. O pior é pensar que não fiz nada pra mudar, também não dei o último beijo nele antes de partir.
AH, ISSO ME MATA DE DOR.

sábado, 11 de outubro de 2008

Olha aqui...!

- Hey...
- Oi!
- É...
- Fala!
- É... preciso te falar uma coisa.
- Pode falar, ué.
- Assim... então... é que...
- Fala de uma vez.
- Não!
- Não? Não vai me falar, eentão porque é que vc ensaiou tanto pra dizer e gora não vai dizer?
- Não, não vou falar, vou te mostrar.
- Tá, então vai rápido estou com pressa.
- Já, volto!
- Onde você vai?
- Na cozinha.
- O que é isso? Você pirou? Larga isso, por favor.
- O que você está com medo? Não vou fazer nada contra você, apenas contra... ai.
- Meu Deus do céu, que palhaçada é essa agora?
- Olha aqui... consegue ver isso?
- Meu Deus, isso o que?
- Vai pra lá... ai, e depois volta devagar, ai!
- O que é isso agora? Vou Chamar um médico, vc não está bem.
- Vaaaaaaai pra lá de uma vez... e vem beem devagarzinho... por favor.
- Tá!
- Isso, vem vindo... isso mesmo.
- Consegue ver?
- Ver o que?
- Ainda não consegue ver?
- Mas... ver o que?
- Olha aqui... chega mais... perto.
- Ãh? Não entendi.
- Tá... me dá sua mão aqui... e olha bem... bem... ai.
- Quer que eu chame um médico?
- NÃO! Não precisa. Só quero que me dê sua mão aqui... e olhe bem fundo nos meus olhos.
- Tá!
- Já consegue sentir?
- Desculpa, mais ainda não entendi. Ver o que, sentir o que?
- Ver e sentir o quanto... ai, meu deus, acho que...
- Não, faaala, por favor aguenta aí. Oh meu...
- O quanto... quanto, EU... TE... AMO!
- Nããão, não vai agora, também que te falar uma coisa.
- Fica com o meu coração pra você.
- Tá, mais espera um pouco, deixa eu falar primeiro.
- Não posso esperar... também estou com pressa...
- Nãão, olha...
- Tchau!
- Nãão, fala comigo, fala comigo, por favor, fala comigo, por favor... quero muito te falar uma coisa... eu também te amo. aa...a...i.

Dois dias depois a polícia foi avisada e chega até o local.
E um policial pergunta pro outro, fora da casa onde ocorreu: "E aí, o que aconteceu lá?"
" Os dois se mataram... apenas isso."

Tudo o que tem a dizer, diga já, não espere o pior acontecer.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Overdose Fridástica!

Posso dizer que essa semana tive uma overdose de Frida Kahlo.
Pra quem não conheçe, Kahlo era uma pintora mexicana das antigas, sofredora etc.
Minha professora de artes passou uns trechos do filme que conta a história dela, ano passado me interessei e comentei com ela, me emprestou o livro cujo o nome é alguma coisa com "Cartas de Frida Kahlo", devorei ele, chorei. E esse ano minha professora decidiu me emprestar o DVD, aameei, mesmo, assisti duas vezes, uma sozinha e outra com minha mãe, chorei nas duas vezes em que assisti. Tentei até procurar o livro ou o filme mais ainda não achei, a única coisa que consegui achar dela foi um jornalzinho que acho que é da Gazetinha, que fala um pouco, mas um poouco mesmo da obra dela, o que mais tem lá são críticas, porque o que mais tem é gente pra criticar, mas vai lá perguntar se alguém assistiu o filme ou leu o livro, pregunta se alguém sabe a metade do que ela passou, pergunta vai, será que alguém sabe da missa a metade? Não, tenho quase certeza que não. Não acho que Frida tenha sido uma santa, também não quero tirar o direito das críticas, é o trabalho deles, por isso que dizem críticos, porque só servem pra criticar, certo tem alguns que falam bem e tal, mas não é isso que estou dizendo, só acho que deveriam pelo menos saber o que estão falando, do que estão falando, de quem estão falando, porque pimenta no cú dos outros é refresco né?!
Me identifico com ela, mas é claro, não passo e não passei a metade do que ela passou, e mesmo assim a identificação está dentro de mim, e só eu sei porque.
E é isso.
Frida Kahlo, te amo³. :D

sábado, 2 de agosto de 2008

O que hojé você vê!

Quando ele passa ninguém vê, quando ele fala não se ouviu.
Mesmo que o sol tente aquecer, lá dentro dele está tão frio.
Ele tem tanto a dizer, ninguém se dipõe a ouvir.
Todos se importa em não ver, tentam fazê-lo desistir.
Não!
E hoje ele está tentando implantar, memórias de um passado que não é real.
Pra amenizar a dor de aceitar, que tudo o que ele fez pra ser alguém normal.
Não serviu.
E não há nada ou ninguém, que diga que ele é assim.
Por fora tudo está tão bem, por dentro o choro não tem fim.
E você nem pensou em falar,
nem ao menos sorriu quando ele te olhou e sorriu pra você.
Tudo bem você tinha apenas dez anos,
mais saiba que isso causou:
O que hoje você vê.
Aqui!
E se eu te falar que ele sou eu,
e se eu confessar que dói demais,
em saber que tudo aconteceu, e não poder voltar atrás.