sábado, 2 de agosto de 2008

O que hojé você vê!

Quando ele passa ninguém vê, quando ele fala não se ouviu.
Mesmo que o sol tente aquecer, lá dentro dele está tão frio.
Ele tem tanto a dizer, ninguém se dipõe a ouvir.
Todos se importa em não ver, tentam fazê-lo desistir.
Não!
E hoje ele está tentando implantar, memórias de um passado que não é real.
Pra amenizar a dor de aceitar, que tudo o que ele fez pra ser alguém normal.
Não serviu.
E não há nada ou ninguém, que diga que ele é assim.
Por fora tudo está tão bem, por dentro o choro não tem fim.
E você nem pensou em falar,
nem ao menos sorriu quando ele te olhou e sorriu pra você.
Tudo bem você tinha apenas dez anos,
mais saiba que isso causou:
O que hoje você vê.
Aqui!
E se eu te falar que ele sou eu,
e se eu confessar que dói demais,
em saber que tudo aconteceu, e não poder voltar atrás.