sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Me Fazia! D';

Éé, me fazia rir. Nos momentos em que me olhava sentado na mesa passando manteiga no pão, ás vezes, ao assistir um jogo no domingo sentado no sofá, enquanto eu caminhava pela sala procurando alguma coisa pra fazer ou até mesmo antes de dormir, mesmo com os olhos quase fechando de sono, ele me olhava e me fazia rir.

Ele, me causava vergonha. Na verdade não sei se eu tinha vergonha de estar com ele, mas sei que me causava muita vergonha. Quando, antes de me beijar a boca, beijava- me o rosto olhando nos meuos olhos e quando conversávamos um longe do outro e ele vinha se aproximando devagar e me beijava enquanto eu ainda tinha coisas pra falar. Meu Deus, isso me matava de vergonha.

Também me tirava o sono. Antes de dormir, me contava o que tinha feito no trabalho, contava-me coisas engraçadas e ficava rindo uns dois minutos sem parar, enquanto eu, que sempre morria de sono, não aguentava rir, e ele ao perceber meu cansaço, me lembrava coisas vividas por nós dois que me tirava o sono e ma fazia rir junto com ele, até altas horas, no fim, eu sempre pensava e dizia:
'Tá, vc venceu de novo, eu não consigo mais dormir.'

Agora, há, ele só me causa dor. Mês passado, depois de termos uma briga feia no sábado, ele passou a noite na sala, pensei que era só birra e nem me importei. Há, pensei errado. No domingo quando acordei, percebi que a porta do gurada-roupa tava aberta. Em todas as mesas, estantes da casa, tinha um bilhete de despedida rápida, mas tinha um definitivo que só vi quando fui até a cozinha e abri a gaveta de facas, lá tinha uma última despedida, e eu sabia disso, por isso ele colocou na gaveta de facas. Semana passada decidi procurá-lo, quem sabe ele ainda gostasse de mim, né, e podia voltar tudo ao normal e dar tudo certo, maas de novo eu tava errada, foi uma grande besteira ter ido procurá-lo, ele estava com outra, abraçado com ela numa mesa de um bar que costumava me levar. O pior é pensar que não fiz nada pra mudar, também não dei o último beijo nele antes de partir.
AH, ISSO ME MATA DE DOR.

sábado, 11 de outubro de 2008

Olha aqui...!

- Hey...
- Oi!
- É...
- Fala!
- É... preciso te falar uma coisa.
- Pode falar, ué.
- Assim... então... é que...
- Fala de uma vez.
- Não!
- Não? Não vai me falar, eentão porque é que vc ensaiou tanto pra dizer e gora não vai dizer?
- Não, não vou falar, vou te mostrar.
- Tá, então vai rápido estou com pressa.
- Já, volto!
- Onde você vai?
- Na cozinha.
- O que é isso? Você pirou? Larga isso, por favor.
- O que você está com medo? Não vou fazer nada contra você, apenas contra... ai.
- Meu Deus do céu, que palhaçada é essa agora?
- Olha aqui... consegue ver isso?
- Meu Deus, isso o que?
- Vai pra lá... ai, e depois volta devagar, ai!
- O que é isso agora? Vou Chamar um médico, vc não está bem.
- Vaaaaaaai pra lá de uma vez... e vem beem devagarzinho... por favor.
- Tá!
- Isso, vem vindo... isso mesmo.
- Consegue ver?
- Ver o que?
- Ainda não consegue ver?
- Mas... ver o que?
- Olha aqui... chega mais... perto.
- Ãh? Não entendi.
- Tá... me dá sua mão aqui... e olha bem... bem... ai.
- Quer que eu chame um médico?
- NÃO! Não precisa. Só quero que me dê sua mão aqui... e olhe bem fundo nos meus olhos.
- Tá!
- Já consegue sentir?
- Desculpa, mais ainda não entendi. Ver o que, sentir o que?
- Ver e sentir o quanto... ai, meu deus, acho que...
- Não, faaala, por favor aguenta aí. Oh meu...
- O quanto... quanto, EU... TE... AMO!
- Nããão, não vai agora, também que te falar uma coisa.
- Fica com o meu coração pra você.
- Tá, mais espera um pouco, deixa eu falar primeiro.
- Não posso esperar... também estou com pressa...
- Nãão, olha...
- Tchau!
- Nãão, fala comigo, fala comigo, por favor, fala comigo, por favor... quero muito te falar uma coisa... eu também te amo. aa...a...i.

Dois dias depois a polícia foi avisada e chega até o local.
E um policial pergunta pro outro, fora da casa onde ocorreu: "E aí, o que aconteceu lá?"
" Os dois se mataram... apenas isso."

Tudo o que tem a dizer, diga já, não espere o pior acontecer.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Overdose Fridástica!

Posso dizer que essa semana tive uma overdose de Frida Kahlo.
Pra quem não conheçe, Kahlo era uma pintora mexicana das antigas, sofredora etc.
Minha professora de artes passou uns trechos do filme que conta a história dela, ano passado me interessei e comentei com ela, me emprestou o livro cujo o nome é alguma coisa com "Cartas de Frida Kahlo", devorei ele, chorei. E esse ano minha professora decidiu me emprestar o DVD, aameei, mesmo, assisti duas vezes, uma sozinha e outra com minha mãe, chorei nas duas vezes em que assisti. Tentei até procurar o livro ou o filme mais ainda não achei, a única coisa que consegui achar dela foi um jornalzinho que acho que é da Gazetinha, que fala um pouco, mas um poouco mesmo da obra dela, o que mais tem lá são críticas, porque o que mais tem é gente pra criticar, mas vai lá perguntar se alguém assistiu o filme ou leu o livro, pregunta se alguém sabe a metade do que ela passou, pergunta vai, será que alguém sabe da missa a metade? Não, tenho quase certeza que não. Não acho que Frida tenha sido uma santa, também não quero tirar o direito das críticas, é o trabalho deles, por isso que dizem críticos, porque só servem pra criticar, certo tem alguns que falam bem e tal, mas não é isso que estou dizendo, só acho que deveriam pelo menos saber o que estão falando, do que estão falando, de quem estão falando, porque pimenta no cú dos outros é refresco né?!
Me identifico com ela, mas é claro, não passo e não passei a metade do que ela passou, e mesmo assim a identificação está dentro de mim, e só eu sei porque.
E é isso.
Frida Kahlo, te amo³. :D

sábado, 2 de agosto de 2008

O que hojé você vê!

Quando ele passa ninguém vê, quando ele fala não se ouviu.
Mesmo que o sol tente aquecer, lá dentro dele está tão frio.
Ele tem tanto a dizer, ninguém se dipõe a ouvir.
Todos se importa em não ver, tentam fazê-lo desistir.
Não!
E hoje ele está tentando implantar, memórias de um passado que não é real.
Pra amenizar a dor de aceitar, que tudo o que ele fez pra ser alguém normal.
Não serviu.
E não há nada ou ninguém, que diga que ele é assim.
Por fora tudo está tão bem, por dentro o choro não tem fim.
E você nem pensou em falar,
nem ao menos sorriu quando ele te olhou e sorriu pra você.
Tudo bem você tinha apenas dez anos,
mais saiba que isso causou:
O que hoje você vê.
Aqui!
E se eu te falar que ele sou eu,
e se eu confessar que dói demais,
em saber que tudo aconteceu, e não poder voltar atrás.

sábado, 12 de julho de 2008

Árvores Artificiais de Plástico



Seu regador de plástico, para sua imitação chinesa de planta feita de borracha na terra artificial de plástico que ela comprou de um homem de borracha, em uma cidade cheia de planos de borracha, pre se livrar de si mesma.
Isto a desgasta.
Ela mora com um homem quebrado, um homem de polistireno rachado que só se esfarela e se queima.
Ele costumava fazer cirurgia para garotas no anos oitenta mas a gravidade sempre vence.
(E) Isto o desgasta.
Desgasta.
Ela parece verdadeira.
Ela tem sabor verdadeiro.
Meu amor artificial de plástico.
Mais não posso evitar o sentimento.
Eu poderia explodir através do teto se eu simplismente me virar e correr.
E isto me desgasta.
Se eu pudesse ser o que voçê queria o tempo todo.

sábado, 7 de junho de 2008

O que minha mente absorve, está aqui!

Cara estava em casa esses dias, bem tranqüila na cama, quase dormindo. E minha mãe estava assistindo um programa que chamou a minha atenção, um programa de calouros, chamado “ASTROS” no SBT.
Abri os olhos para ver o que estava acontecendo e, meu, tinha um monte de idiotas cantando uma versão de “We Are The World”, e não é nem preciso dizer que era completamente ridículo.
Em um momento lá, tinha uma categoria que era mais ou menos assim “o mais podre do mês”, tinha uns caras concorrendo, mas ganhou um tal de Zezinho reco-reco. O cara entrou no palco com uma roupa ridícula e com duas “popozudas” uma de cada lado, para cantar uma música dele mesmo que falava de reco-reco, após essa música ele começou a cantar uma outra música e só me lembro do refrão que era mais ou menos assim: “Ah, meu Deus, eu estou infectado, o mosquito me picou e eu estou todo dengado.” Cara, vê se pode uma coisa dessas, que coisa mais inútil, não? E bem no começo da música as “popozudas” arrancaram a roupa do homem, não era nada agradável ver aquilo porque o homem de lado desaparecia, cara, de tão magro, além disso, era feio pacas.
Depois que vi tudo isso, disse a minha mãe, que mudasse de canal e ela me disse que não tinha de bom pra assistir, como assim? Cara tem uns filmes antigos que passam no canal 06 bem legais por sinal.
Ah, tá não quer os filmes, jogo, novelas, nada, então sei lá, arranje algo mais importante pra fazer, vai dormir, comer, fazer sexo, se masturbar, faça qualquer coisa. Mas porra, perder tempo assistindo esse tipo de coisa? Que inutilidade, ein.

sábado, 17 de maio de 2008

Cookies (receitinha da mamãe)


Ingredientes:
1 e ½ xícara (chá) de açúcar CRISTALÇÚCAR (250g)
½ xícara (chá) de gordura vegetal (90g)
½ xícara (chá) de manteiga, sem sal (90g)
1 ovo 9cerca de 60g)
2 gemas (cerca de 40g)
1 colher (chá) de essência de baunilha (5ml)
1 pitada de sal
1 colher (chá) de bicarbonato de sódio (4g)
2 xícaras (chá) de farinha de trigo (220g)
4 colheres (sopa) de chocolate em pó (32g)
1 tablete de chocolate meio amargo, picado (200g)



Modo de preparo:
Bata o CRISTALÇÚCAR com a gordura vegetal e a manteiga até obter um creme claro. Adicione o ovo, as gemas e a baunilha, misturando bem. Sem bater, junte os ingredientes restantes. Leve à geladeira por ½ hora. Com a ajuda de 2 colheres (chá), faça bolas pequenas (quando estiverem assando, naturalmente elas cedem, ficando com o formato de cookies) e coloque-as sobre uma assadeira, sem untar. Asse no forno pré-aquecido.

Cinza³


A noite chega e junto com ela o medo
O medo que consome as cabeças e corações
De pessoas pessimistas e sem fé.
Cidade cinza, logo de manhã,
Carros, movimento, trânsito...
Como se não bastasse
A cidade cinza, junto com ela caos absurdo
Crianças sem nenhuma imaginação
Porque com a evolução dos anos
A única forma de imaginação natural
Eram as nuvens, mas...
Como?
Se as nuvens de ontem são mais claras que as de hoje
E as de hoje, mais claras que as de amanhã.
Olho para cima
E...
Onde está?
O céu de emoções e imaginações de todas as crianças?
Olhando para cima novamente
Me sinto como em um quarto gigante
Cinza e cheio de surpresas
Que me embrulham o estômago.
Nesses momentos nem o Dramim ajuda.